A pedido da Federação Israelita do Estado de São Paulo- Carta Aberta a comunidade judiaca de São Paulo

CARTA ABERTA À COMUNIDADE JUDAICA DE SÃO PAULO Prezados membros da Comunidade Judaica de São Paulo, Em outubro de 2017 a nossa Comunidade realizou uma campanha de arrecadação em prol da educação nas escolas judaicas, tema agregador e reconhecidamente essencial. Essa iniciativa, que combinou trabalho voluntário intenso e organização profissional contemporânea, superou as nossas expectativas, tanto pelo resultado financeiro como pelo intenso engajamento de expressiva parcela da comunidade. Em uma campanha que no seu dia culminante durou 24 horas contínuas, o Fundo de Bolsas, em conjunto com dezenas de voluntários das escolas, realizou 4.911 contatos, recebendo um retorno positivo de 3.056 pessoas que prestigiaram o projeto e aceitaram participar e compartilhar essa responsabilidade comunitária. A campanha não envolveu apenas os que contribuíram financeiramente naquela data. Alcançou, também, a nossa “Rua Judaica” e tornou-se um tema que ainda hoje é assunto de rodas comunitárias. O sucesso da iniciativa trouxe consigo uma série de questionamentos acerca da destinação dos fundos arrecadados. Bom que seja assim, porque demonstra o envolvimento de nossa Comunidade. O presente comunicado conjunto do Programa Fundo de Bolsas, da Federação Israelita do Estado de São Paulo em conjunto com o Vaad Hachinuch e de todas as Escolas Judaicas tem por objetivo subsidiar a nossa habitualmente bem informada Comunidade com informações objetivas sobre a Campanha Fundo de Bolsas 2017. Aproveitamos para agradecer o envolvimento de todo(a)s o(a)s que participaram direta e indiretamente dessa valiosa empreitada. Seguiremos trabalhando arduamente para garantir o custeio dos atuais Bolsistas, ao mesmo tempo em que buscaremos ampliar os beneficiários nos próximos anos. Temos confiança de que esse objetivo será alcançado, desde que possamos contar com a renovada colaboração de nossa Comunidade. A Educação Judaica merece o nosso apoio! A Educação Judaica merece o seu apoio! Atenciosamente, PROGRAMA FUNDO DE BOLSAS FISESP VAAD CHINUCH ESCOLAS JUDAICAS DE SÃO PAULO Associação Cultural e Educacional Or Menachem Colégio Alef Peretz Colégio Graphein Colégio Iavne (Centro de Educação Religiosa Judaica) Colégio Renascença Escola Beit Esther Escola Beit Yaacov Escola Gani Lubavitch Escola Maguen Avraham Escola Maternal Hebraica Escola Talmud Tora Hamaor Instituto Educacional Beneficente Israelita Brasileiro Ortodoxo Beit Yakov Instituto Superior de Ensino Religioso Or Torah Yeshivá de Cotia - Or Israel College Yeshivá Tomchei Tmimim Lubavitch Ohel Menachem Mendel INFORMAÇÕES OBJETIVAS SOBRE A CAMPANHA FUNDO BOLSAS 2017 (5778) 1. Quanto foi arrecadado na campanha? No decorrer do ano de 2017 e graças ao engajamento da comunidade, captamos o valor bruto de R$14,9 milhões para serem utilizados durante o ano escolar de 2018. O montante líquido, após destinação ao fundo de reserva de 5% (para protegermos um número parcial mínimo dos nossos alunos em cenários adversos de captação), provisão para custos assistenciais até 5% (como transporte e apoio psicológico) e cobertura dos custos operacionais até 6,5% e descontando os custos de captação (<2%) é de R$12,4 milhões. É importante registrar que esse número é 38% superior ao arrecadado pelo Fundo de Bolsas no ano de 2016, que foi utilizado para custear o(a)s aluno(a)s no ano escolar de 2017. 2. Qual o custo médio de um(a) aluno(a) na Escola Judaica? Considerando os custos diretos e indiretos e a situação específica de cada escola (inclusive número de alunos por classe), cada aluno(a) tem um custo médio mensal de R$ 3.800. Isso significa que, para os assistidos na integralidade pelo Fundo de Bolsas, o custo anual por aluno(a) é da ordem de R$ 45.600 3. Quanto (a)s aluno(a)s serão efetivamente beneficiado(a)s com os valores arrecadados na campanha para 2018? Se apenas fossem dadas bolsas integrais, seria possível atender a apenas 276 estudantes. Como nem todo(a)s o(a)s aluno(a)s recebem bolsa integral, foi possível incluir um número maior de beneficiados, a saber aproximadamente 500 (o processo ainda não foi finalizado pois depende de pequenos ajustes por escola que estão sendo ajustados). Isso corresponde a um aumento de 27% em relação aos 393 bolsistas do ano anterior. 4. Qual a demanda de aluno(a)s que necessitam de algum auxílio financeiro para estudarem em escolas judaicas? Muitos têm nos questionado sobre o resultado da campanha. A iniciativa foi, de fato, um grande sucesso, também pelo envolvimento entusiasmado da comunidade em causa tão importante. Estamos crescendo, mas ainda não conseguimos os recursos suficientes para atender a todo(a)s o(a)s aluno(a)s que pleitearam apoio. Pelas nossas estimativas, seriam necessários algo em torno de R$ 17,5 milhões líquidos para atender aos 797 pedidos que tivemos neste ano. Vale mencionar que são mais de 1500 alunos bolsistas e “descontistas” na comunidade judaica paulista, ou seja, praticamente um terço do alunado total. Dado o natural limite do valor disponível, alguns pedidos feitos ao Fundo de Bolsas acabaram por não ser atendidos diretamente pelo Programa, restando às Escolas, quando possível, buscar a sua viabilização. 5. Como é feita a distribuição dos valores arrecadados pelo Programa Fundo de Bolsas? O processo de alocação de recursos pelo Fundo de Bolsas é feito de maneira profissional, segundo modelo de governança, sintetizado abaixo, o qual garante a absoluta idoneidade, rastreabilidade e isenção, quer pessoal como institucional. A priorização do(a)s aluno(a)s cujos pleitos serão atendidos integral ou parcialmente segue critérios rígidos, amplamente debatidos. Desde a primeira análise, passando por todo o processo de coleta de informações até a tomada de decisões, o assunto é acompanhado por profissionais com amplo conhecimento comunitário e com proficiência reconhecida na área educacional e assistencial. Cada solicitação apresentada é analisada por assistentes sociais das escolas, que seguem uma metodologia objetiva previamente discutida, de modo que todas as indicações tenham um mesmo critério analítico. O processo decisório passa, em primeiro lugar, pelo Conselho Estratégico, formado pelas famílias mantenedoras do Programa (Horn, Klein, Nigri e Safra), a quem cabe deliberar sobre as diretrizes do Fundo de Bolsas. Posteriormente, as diretrizes desse Conselho são encaminhadas ao Comitê de Doação, formado pelos gestores do programa, pelo Presidente da FISESP (Luiz Kignel), pelo co-coordenador do Vaad Hachinuch (Jacques Griffel), pelo presidente de uma das escolas (observando-se anualmente um rodízio) e por um convidado independente (Boris Ber, ex-presidente da FISESP), que deliberam sobre os critérios para a distribuição das bolsas entre as escolas. Cabe ressaltar que as listas nominais das famílias não são de conhecimento dessas instâncias. Em nenhum momento, durante todo o processo, os membros do Comitê Estratégico e do Comitê de Doação têm acesso aos nomes das famílias, informação essa que fica restrita ao Núcleo Coordenador, sob a responsabilidade de Gabriel Zitune. Em linhas gerais as liberações do Programa Fundo de Bolsas levam em conta (i) os atuais bolsistas do programa, (ii) aluno(a)s que estão fora de escolas judaicas, (iii) o nível de vulnerabilidade das famílias e (iv) o número de aluno(a)s de cada escola. Em síntese, com o esforço coletivo em 2017 conseguimos muito, bem mais do que no ano anterior! Mas precisaremos de substancialmente mais na campanha de 2018...

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